Brasil terá polos de tecnologia agropecuária, afirma diretor do Mapa

Participando de almoço que antecedeu o seminário “Inovação e Tecnologia no Agronegócio”: Jorge Ávila, diretor técnico da SNA; Ivandré Montiel da Silva, vice-pres. Agronegócios do Banco do Brasil; Antonio Alvarenga, presidente da SNA; Fernando Silveira Camargo, secretário de Inovação (Mapa); Luiz Cláudio Rodrigues de França, diretor de Inovação para a Agropecuária (Mapa) e José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa Solos. Foto: SNA

O diretor de Apoio à Inovação do Ministério da Agricultura, Luís Cláudio Rodrigues de França, anunciou a criação de polos de tecnologia agropecuária no Brasil e de um fórum de inovação no setor.

A informação foi divulgada durante recente almoço na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que antecedeu o seminário “Inovação e Tecnologia no Agronegócio”. Na ocasião, alguns dos palestrantes do evento foram recebidos pelo presidente da instituição, Antonio Alvarenga.

O diretor do Mapa disse que o setor privado já defendia a iniciativa de implantar polos voltados para a inovação no agro e acrescentou que um dos objetivos do projeto, que contará com a parceria dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, será o de mudar a educação no campo, inserindo o conhecimento sobre novas tecnologias no meio rural.

França se mostrou surpreso com uma iniciativa semelhante, anunciada durante o almoço na SNA, por José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa Solos, que prevê a implantação de um polo de inovação tecnológica, por meio de parceria público-privada, na unidade da Embrapa no Jardim Botânico do Rio. O diretor do Mapa demonstrou seu apoio ao projeto.

Sobre o fórum de inovação, França disse que a ideia é “trazer para o Brasil ministros de agricultura de outros países interessados em participar de negócios em parceria com o País”. Ele afirmou ainda que, no âmbito desse projeto, serão programados debates e outras ações.

CONECTIVIDADE

Além disso, França falou sobre a importância da conectividade no campo e da mobilização de instituições em torno dessa iniciativa. Em relação ao assunto, Claudine Bichara, membro da Comissão Fiscal da SNA, sugeriu a criação de um grupo de trabalho, com o aval da instituição, a fim de apresentar soluções para o setor.

O diretor de assuntos jurídicos e legislativos da SNA, Frederico Price Grechi, pontuou que “a tecnologia é o que permite que o jovem permaneça no campo ou retorne dos grandes centros para as áreas rurais”.

AVANÇOS

O secretário de Inovação do Mapa, Fernando Silveira Camargo, ressaltou que um dos desafios do governo será “mapear todos os avanços tecnológicos para saber como o governo poderá incentivar os projetos do setor, da forma mais célere possível”.

Camargo disse ainda que é preciso promover um processo de desregulamentação para que as iniciativas de inovação possam avançar e que o governo terá seu foco voltado para o desenvolvimento dos médios e grandes produtores por meio de novas tecnologias, principalmente as relacionadas à robótica. “Queremos trazer essas inovações para o País, e também investir em irrigação com o auxílio da iniciativa privada”, destacou.

Ivandré Montiel da Silva, vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, afirmou que uma das principais funções da instituição financeira onde atua é a de permitir que as tecnologias criadas em laboratório cheguem aos produtores rurais. Silva falou sobre o trabalho desenvolvido no BB nos setores de grãos, leite, orgânicos, Integração Lavoura-Floresta-Pecuária, entre outros, e destacou que o banco tem por meta investir na proximidade com o produtor rural e expandir outras modalidades de financiamento.

INCUBADORAS

Presente ao encontro, o diretor da SNA e presidente do Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais (Codemec), Thomás Tosta de Sá, propôs a implementação de um projeto de incubadoras aceleradoras binacionais, com tecnologias de Israel e da China, e que teria como propósito trazer do exterior startups com alto conhecimento tecnológico para agregar valor ao Brasil.

PRESENÇAS

Também participaram do almoço Cezar Kirszenblatt, gerente de Conhecimento e Competitividade na Sebrae/RJ, os vice-presidentes da SNA, Hélio Sirimarco e Tyto Riff; os  diretores da instituição Rony de Oliveira, Márcio Sette Fortes, Maria Helena Furtado, Hélio Meireles, Sérgio Malta e Jorge Ávila; a coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da SNA, Sylvia Wachsner; a editora da revista A Lavoura, Cristina Baran; a coordenadora do Green Rio, Maria Beatriz Martins Costa e Álvaro Werneck, gerente administrativo do Planeta Orgânico.

Acesse aqui informações sobre o seminário “Tecnologia e Inovação no Agronegócio”, organizado pela SNA e Green Rio.

 

Equipe SNA

 

 

 

 

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