Brasil exporta 1.3 milhão de toneladas de milho em uma semana

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a quarta semana de outubro.

Nestes 16 dias úteis do mês, o Brasil exportou 4.311.607 toneladas de milho, um aumento de 1.377.828 toneladas (46,96%), em relação ao registrado até a semana anterior. Este volume já representa 65,24% de tudo o que foi embarcado durante o mês de setembro inteiro (6.608.121 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques ficou em 269.475 toneladas, patamar 14,36% abaixo da média do mês passado (314.672 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 1,58% menor do que as 273.806 toneladas do mês de outubro de 2019.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 733.922,30 no período, contra US$ 993.719,50 de todo outubro do ano passado. Já na média diária, o mês atual contabilizou um aumento de 1,55%, com US$ 45.870,10 por dia útil contra US$ 45.169,10 em outubro do ano passado.

Já o preço por tonelada obtido registrou elevação de 3,18% no período, saindo dos US$ 165,00 do ano passado para US$ 170,20 neste mês de outubro.

Para o analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, o volume das exportações é um dos fatores que podem mexer com as cotações do cereal no país. Até o momento, o Brasil já embarcou 27.384 milhões de toneladas, pelos dados da Secex, diante da estimativa de 34.5 milhões de toneladas para o ciclo todo.

Caso a exportação fique abaixo da estimativa, os preços internos podem permanecer mais baixos com a sobra de volume no mercado. Caso atinja a meta ou a supere, os preços podem voltar a subir com a redução dos estoques de passagem.

De janeiro a setembro, os principais destinos das 20.138.811 toneladas de milho brasileiro foram Irã (12%), Japão (10%), Espanha (9,10%), Vietnã (8,50%), Egito (8,40%), Taiwan (7,90%) e Coréia do Sul (7,10%).

Com relação às origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (65,70%), seguido de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

 

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