China reduz estimativas para consumo de milho por desaceleração da demanda

O Ministério da Agricultura da China informou nesta quarta-feira que as estimativas para o consumo de milho no país em 2021/22 foram reduzidas devido à desaceleração da demanda, tanto do setor de rações quanto de usuários industriais.

O consumo foi estimado em 287.7 milhões de toneladas, abaixo das 290.7 milhões de toneladas estimadas no mês anterior, indicou o ministério em seu relatório mensal de safra.

O consumo de milho para ração foi reduzido em 186 milhões de toneladas, abaixo da estimativa de dezembro, de 187 milhões de toneladas, já que a queda nos preços dos suínos restringiu o reabastecimento, enquanto o aumento das importações de grãos diminuiu a demanda por milho, segundo o relatório.

O governo também reduziu as estimativas de consumo industrial de milho em 2021/22 para 80 milhões de toneladas, uma queda de dois milhões de toneladas em relação à estimativa de dezembro.

A projeção foi revisada uma vez que os processadores reduziram a taxa de operação devido à queda dos lucros com os altos preços da matéria-prima, enquanto os estoques de produtos finais nas plantas se acumularam em meio à fraca demanda, indicou o relatório de safra.

Soja

As estimativas do ministério para a área cultivada, produção e consumo de soja da China em 2021/22 permaneceram inalteradas em relação ao mês passado, segundo as Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Chinesa.

A China estabilizará a produção de milho e expandirá a produção de soja no novo ano para garantir a segurança dos grãos, disse o ministro da Agricultura no final de dezembro, após a conferência anual.

Agricultores da região Nordeste, importante área produtora, muitas vezes escolhem entre as duas culturas, a que garante melhores lucros.

 

 

Fonte: Reuters

Equipe SNA

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